Alimentação ancestral: a dieta mais saudável que (quase) esquecemos

A alimentação moderna está doente. Cheia de rótulos bonitos, mas vazia de vitalidade. Açúcares escondidos, aditivos, ultraprocessados, alimentos com mais marketing do que nutrientes.
E, no meio deste caos alimentar, há uma verdade que começa a ganhar força de novo: a forma como os nossos antepassados comiam pode ser, afinal, o caminho mais seguro para a nossa saúde.
A chamada alimentação ancestral não é uma dieta da moda. É um regresso ao essencial. Ao que é real. Ao que nutre de verdade.
É o padrão alimentar que honra os princípios da alimentação dos nossos antepassados - antes da indústria alimentar, antes da agricultura em larga escala, antes da comida empacotada dominar o mundo. Fala-se de:
- alimentos sazonais e locais
- vegetais frescos e tubérculos
- ovos, sementes, frutos secos
- carnes de animais criados ao ar livre
- peixes selvagens e ricos em gordura boa
- e muitos fermentados (como kefir, chucrute, iogurte natural).
Trata-se de comer com consciência, com simplicidade e com ligação à terra. Nada de light, nada de modas, nada de detox sintéticos.
Porque respeita a nossa genética. O corpo humano evoluiu durante milhares de anos a digerir este tipo de alimentos. Quando nos afastamos disso, surgem desequilíbrios - intestinais, hormonais, emocionais.
A alimentação ancestral:
- reduz inflamações
- melhora a saúde intestinal
- equilibra os níveis de açúcar no sangue
- dá mais saciedade e energia
- e previne doenças degenerativas.
A Naturopatia olha para a alimentação como base de qualquer tratamento. Não se trata apenas de retirar o glúten ou os lacticínios - trata-se de devolver inteligência alimentar ao corpo, e reativar a sua capacidade natural de cura.
Associamos frequentemente a alimentação ancestral a protocolos de biorressonância, suplementação funcional, homeopatia e apoio digestivo, para desintoxicar o organismo e restaurar o equilíbrio celular. Mas, além disso, muitos alimentos ancestrais (como o miso, o alho fermentado, ou o caldo de ossos) são, por si só, remédios naturais potentes.
Não é preciso mudar tudo. Basta voltar ao simples:
- Troca os cereais matinais por ovos mexidos com legumes
- Cozinha com manteiga ghee ou azeite em vez de óleos refinados
- Introduz alimentos fermentados naturais
- Escolhe carne biológica e peixe de origem segura
- Evita tudo o que tenha uma lista de ingredientes que não saibas pronunciar.
A tua saúde não precisa de complicações. Precisa de nutrição verdadeira. E ela começa exatamente… no teu prato.